Marca mineira desembarca em Maceió apostando alto no empreendedorismo feminino

Empresa de semijoias, com três anos de mercado, impulsiona o segmento emprestando a quem não pode comprar

Assessoria de Comunicação / Carol Meira

Marca mineira desembarca em Maceió apostando alto no empreendedorismo feminino Foto: Nello Aun

Em plena crise econômica, no coração de Belo Horizonte, Minas Gerais, uma empresa mineira de semijoias vem faturando alto e dobra de tamanho a cada 12 meses. O segredo sua proprietária explica em poucas palavras: “Damos uma super oportunidade ao empreendedor. Ele chega aqui sem um real no bolso e sai com seu negócio pronto”, comenta Danielle Utsch, criadora da J´adore.

Concebida em um momento de crise financeira pessoal após a perda do emprego, a J´adore surfou na onda crescente do empreendedorismo feminino e, com foco em semijoias de luxo, cresceu rapidamente em faturamento e tamanho. Um confortável espaço localizado em um shopping em Jatiúca, Maceió, abrigará em breve a nova filial da empresa, a primeira fora de Minas Gerais. Dani Uchôa, conhecida influencer em Alagoas, abraçou o projeto e será uma embaixadora da marca no Nordeste. “Maceió tem um ótimo potencial para esse tipo de negócio. Nossas mulheres são empreendedoras, guerreiras. Será um sucesso, com certeza”, comenta ela.

O negócio parece simples (e bastante antigo, convenhamos), mas rendeu à empresa taxas de crescimento chinesas em meio ao turbulento mercado econômico brasileiro. “A mulher dos nossos dias é atuante, disposta a lutar. Vai para a rua ganhar sua liberdade financeira, sua independência”, explica Danielle, ao nos mostrar como funciona o modelo da empresa, baseado no empréstimo – ou consignação, de semijoias de luxo. Ela exemplifica citando casos reais de revendedoras da marca, como Dayana Maria, parceira da J´adore desde o início do negócio. “Foi a única empresa que me abriu as portas depois de meses desempregada. Conquistei minha independência financeira e agora ainda tenho flexibilidade de horários”, revela Dayana, ostentando, feliz da vida, os prêmios conquistados durante o seu tempo como empreendedora.

E engana-se quem pensa que termos como “sacoleira” ou “vendedora de rua” ofendem as mulheres que resolveram enveredar pelo universo da revenda de semijoias. Danielle é taxativa e direta: “Emprego não está fácil para ninguém. Mas uma chance de trabalho, de criar oportunidade de renda, isso sim está ao alcance de todas nós. Minha realização pessoal é ver essas mulheres indo pra rua e ganhando dinheiro”, comenta, entre risadas, a empreendedora, exibindo seus muitos brincos e colares, alvos de constante cobiça nas redes sociais.

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