Militares são velados no Museu Palácio Floriano Peixoto

Sepultamento está marcado para as 10h deste sábado, no Cemitério Memorial Parque Maceió, no Benedito Bentes

Militares são velados no Museu Palácio Floriano Peixoto

Há um mês, Alagoas chorava a partida de quatro militares que morreram na queda de um helicóptero no bairro Santa Lúcia, em Maceió. Exatamente 30 dias depois, a dor do luto volta a figurar como intrusa na Polícia Militar de Alagoas. Sob a forte comoção de amigos e familiares, os corpos do cabo Alison Ferreira, de 33 anos, e do soldado Anderson Marques Passos, 31 anos, chegaram, na tarde desta sexta, ao Museu Palácio Floriano Peixoto, onde são velados. Ambos foram mortas numa suposta emboscada no Barro Duro, onde investigavam denúncia relativa ao tráfico de drogas na região. 

Visivelmente abalados, os familiares das vítimas pediam a militares presentes que os responsáveis pelas mortes sejam presos o quanto antes. Neste sábado, a partir das 10h, os corpos serão sepultados, com honras militares, no Cemitério Memorial Parque de Maceió, no Benedito Bentes, parte alta da capital. 

De acordo com a Polícia Militar, natural da cidade de União dos Palmares, o cabo Alison era casado e deixou um filho. Ele entrou na corporação em 2002 e era lotado no 5º Batalhão da Polícia Militar, tendo sido cedido ao Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual (MPE). 

Já o soldado Anderson, natural de Maceió, entrou na polícia no ano de 2006 e estava lotado no Batalhão da RadioPatrulha, mas também estava cedido ao Gecoc. Ele era noivo e se preparava para casar nos próximos meses. 

Sávio Bonfim, que é da reserva técnica da Polícia Militar de 2012, destacou que Anderson foi um homem exemplar. “Ele foi o cara que montou o curso de instrução para os testes físicos. Recebi a informação pelo telefone e, até agora, estou sem acreditar. Ele era um verdadeiro guerreiro, um amigo, bom caráter. É um foto muito triste e revoltante. Uma perda irreparável”, expressou Sávio. 

'Estamos de lutos'

Já o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major Fragoso, acompanhou a chegada dos corpos ao palácio e lamentou a morte dos colegas de farda. Para o oficial, o crime evidencia 'o desrespeito dos bandidos para com as forças de segurança'. “A gente está enxugando. Fazemos o nosso trabalho, mas a bandidagem só aumenta. Estamos de luto”.

 


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