Servidores da Educação de Alagoas encerram greve

Profissionais já retornam ao trabalho a partir desta quarta-feira (09). Decisão foi tomada durante assembleia realizada na sede do Sinteal.

Servidores da Educação de Alagoas encerram greve

Após 54 dias de paralisação a greve dos servidores da Educação de Alagoas chegou ao fim na manhã desta terça-feira (08). A decisão dos profissionais de retornar ao trabalho, já a partir desta quarta-feira (09), foi tomada durante assembleia realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal).

De acordo com a presidente do Sinteal, Consuelo Correia, o retorno às atividades não implica necessariamente no fim das mobilizações dos servidores.

“Por decisão da maioria decidimos voltar ao trabalho porque o projeto de reajuste salarial já foi aprovado na Assembleia Legislativa, porém, a mobilização não será encerrada porque entendemos que há recursos suficientes para aumentar o percentual de reajuste das categorias”, disse.

Ainda na tarde desta terça-feira (08) representantes do Sinteal participam de uma reunião com o vice-governador e também secretário de Educação, Luciano Barbosa. “Neste encontro vamos manter a pauta de reinvindicação já encaminhada, que cobra a reformulação do Plano de Cargos e Carreira (PCC), a inclusão dos secretários escolares no PCC, a convocação dos concursados e a realização de um novo concurso, como também, a ampliação de jornada de trabalho para os profissionais que possuem disponibilidade”, completa Consuelo Correia.

Justiça
Em decisão divulgada no dia 3 de agosto o desembargador Fábio José Bittencourt Araújo, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), determinou que os servidores da Educação do estado retornem ao trabalho imediatamente.

O magistrado considerou abusiva a greve deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), e a multa diária por descumprimento da decisão é de R$ 10 mil.

De acordo com a assessoria de comunicação do TJ, o governo do Estado havia acionado a Justiça, alegando que a categoria não havia observado o mínimo de 30% de manutenção dos serviços, o que tornaria a greve ilegal. O Executivo requereu que fosse declarada a ilegalidade do movimento, e multas diárias de R$ 50 mil por descumprimento, que seriam efetuadas nos salários dos grevistas.

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