SMS discute acolhimento a usuários de álcool e drogas

A equipe da coordenadoria de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) participou do Encontro Regional da 1ª Reunião Administrativa – Do Acolhimento à Assistência às Pessoas em Sofrimento pelo uso de Alcool e outras  Drogas-, realizado pela Gerência de Saúde Mental da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). O encontro aconteceu na manhã dessa terça-feira (18) […]

SMS discute acolhimento a usuários de álcool e drogas

A equipe da coordenadoria de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) participou do Encontro Regional da 1ª Reunião Administrativa – Do Acolhimento à Assistência às Pessoas em Sofrimento pelo uso de Alcool e outras  Drogas-, realizado pela Gerência de Saúde Mental da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). O encontro aconteceu na manhã dessa terça-feira (18) no Conselho Regional de Psicologia (CRP), no  bairro do Farol.

A coordenadora de Saúde Mental da SMS, Teresa Tenório, falou sobre a necessidade da divisão de responsabilidade entre o Estado e o Município para o pagamento das internações em geral. Ela informou que Maceió está arcando com essa despesa. “Precisamos também entrar em acordo sobre o tempo que o paciente deve ficar na clínica para termos como nos organizar”, acrescentou.

A  Ação Civil Pública  que a Defensoria Pública ingressou no Ministério Público tem ajudado a Saúde Mental em suas ações, pois o documento alinhou regras de conduta para internar os pacientes. A ação foi ajuizada pelo defensor Ricardo Melro, que por conta da grande procura de pedido de internação na Defensoria Pública de Alagoas, resolveu procurar a  Saúde  Mental da SMS para, juntos, formalizar diretrizes. Ficou estabelecido que somente médicos credenciados na  Rede de Atenção Psicossocial podem fazer o pedido de internação.

O juiz Alberto Jorge reconheceu a complexidade das internações voluntárias e compulsórias. Ele ressaltou que a Justiça enfrenta dificuldades nos laudos médicos. Ele também defendeu a responsabilização também do usuário no processo de tratamento.

Na primeira mesa de discussão estavam presentes, além de Teresa Tenório,  Amanda Alves, assistente social da Comissão de Avaliação das Internações, o juiz Alberto Jorge (representando o Poder Judiciário) e Rosa Augusta, psicóloga do estado.

A discussão da segunda Mesa falou sobre a necessidade de ampliação da Rede de Atenção Psicosocial, fortalecimento dos Centros de Atenção Psicosocial  (Caps), aumento do número de leitos para dependentes químicos em Hospitais Gerais e de Urgência e Emergência, e ainda sobre a presença de profissionais da Rede de Atenção Básica à Saúde.

Compuseram o segundo debate a coordenadora do Consultório na Rua, Jorgina Sales, Rossana Silvestre e Ieda Guimarães, médicas do único Caps AD 24h Everaldo Moreira, Zilda Melo, da Atenção Primária à Saúde e coordedora do Programa Estratégia Saúde da Família (ESF), e dois representantes da Unidade de Saúde Ib Gatto, unidade que dispões de seis leitos para desintoxição.

“Foi um momento muito rico, pois pela primeira vez estiveram juntos num debate o Consultório na Rua, a Saúde Mnetal do município e a Unidade Ib Gatto”, finalizou Teresa.

 

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