Vermelho, por Gabriel Wickbold

Antonio Fagundes e Bruno Fagundes são clicados pelo fotógrafo, que mostra sua visão sobre a peça que volta a São Paulo em 12 de agosto

Vermelho, por Gabriel Wickbold

Gabriel Wickbold, fotógrafo brasileiro que vem conquistando cada vez mais espaço na arte com seu olhar diferenciado, foi o responsável por clicar Antonio e Bruno Fagundes para revelar sua visão sobre Vermelho, espetáculo que pai e filho retomam em São Paulo no dia 12 de agosto, no teatro Tuca, em Perdizes.

Dez imagens foram registradas sob o olhar do fotógrafo, que considerou esse trabalho como um marco em sua carreira. “Fotografar o Antonio Fagundes foi uma honra absurda. Eu sou fã dele desde sempre e ele entregar o projeto de Rothko na minha mão para uma leitura artística, me tocou e emocionou muito. Vai ficar guardado pra sempre na minha memória. O retrato e a foto ficaram de impactos extremos e eu amei fazer”, comenta Gabriel.

A peça, que se passa no ateliê do consagrado artista Mark Rothko, em Nova York, levanta questões ligadas à ética no trabalho e mostra de forma bem-humorada a relação entre mestre e aprendiz. Fica em cartaz até o dia 4 de dezembro, com apresentações às sextas e sábados às 21h30 e domingos às 18h.

 

Vermelho

Em seu ateliê em Nova Iorque, o consagrado artista Mark Rothko recebe, pela primeira vez, seu novo assistente, Ken, e a partir da pergunta “O que você vê?“ (apontando para uma das pinturas em que trabalhava) inicia-se um eletrizante embate entre os dois. Conceitos artísticos entre as gerações, diferentes bagagens culturais e o mesmo amor pela arte são alguns dos objetos em cena. “Rothko tem uma história fascinante e um entendimento único de arte. Queremos mostrar, de forma leve e bem-humorada, essa grande história”, afirma Bruno Fagundes.

Vermelho se passa no final dos anos 50, quando o icônico pintor (líder do Expressionismo Abstrato) recebeu um convite para pintar grandes painéis de um luxuoso restaurante em Nova York e recebeu uma quantia quase inestimável para a época (o equivalente hoje a 10 milhões de dólares). Um encontro cheio de nuances entre mestre e aprendiz, com arte, reflexão e questionamento, é o plano de fundo em meio ao cenário repleto de detalhes, com preparo de tintas e quadros pintados durante a sessão.

Após 80 minutos de espetáculo, Antonio e Bruno Fagundes promovem ainda, ao final de cada apresentação, um delicioso e informal bate-papo com a plateia, contando curiosidades da montagem e da própria vida do pintor Mark Rothko. Para aqueles interessados em se informar antes do espetáculo uma pequena exposição no saguão do teatro mostra ao público todos os temas que serão discutidos ao longo da peça. No último sábado de cada mês, continuando o projeto de inclusão social que iniciou com Tribos em 2013, apresentam sessões com acessibilidade para deficientes visuais e auditivos (interprete de LIBRAS, áudio descrição e tablets com legenda). A Steno do Brasil é a empresa parceira responsável pelos equipamentos e serviços que permitem esta inclusão.

 

SERVIÇO – “VERMELHO”

De 12 de agosto a 04 de dezembro de 2016.

Local: Teatro Tuca – Teatro da PUC.

Endereço: Rua Monte Alegre, nº 1.024, Perdizes, São Paulo, SP.

Telefone: (11) 3670-8455.

Duração: 80 minutos.

Classificação etária: 12 anos.

Preços: sextas-feiras – R$60,00; sábados – R$ 80,00 e domingos – R$ 70,00.

Horários: sextas-feiras e sábados às 21h30 e domingos às 18h.

Capacidade de público por sessão: 672 pessoas

Compras pela Internet: www.ingressorapido.com.br

Tel: (11) 4003-1212

Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a domingo das 14h às 20h

Aceita todos os cartões de crédito.

Estacionamento conveniado: Pier Park Estacionamentos – Rua Monte Alegre, 835 – R$18,00

Sessões com acessibilidade para deficientes auditivos e visuais (interprete de LIBRAS, áudio descrição e tablets com legenda), sempre no último sábado do mês: dias 27/08, 24/09, 29/10 e 26/11.

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