Superlua ‘Fria’ Encerra o Ano com Brilho Intenso e Expectativa para a Próxima Década
Os observadores puderam testemunhar a Lua cerca de 27,3 mil quilômetros mais perto do planeta, alcançando seu pico de iluminação por volta das 20h13 (horário de Brasília).
Redação MCZ 40º Foto: André Palmeira
A noite desta quinta-feira (4) marcou o auge da última superlua do ano, um espetáculo astronômico que cativou olhares em todo o país. O fenômeno, também conhecido como “Lua Fria”, acontece quando o nosso satélite natural atinge a fase de Lua Cheia em seu ponto de maior proximidade com a Terra (perigeu), resultando em um disco lunar que aparenta ser até 14% maior e 30% mais brilhante do que uma Lua Cheia comum.
Os observadores puderam testemunhar a Lua cerca de 27,3 mil quilômetros mais perto do planeta, alcançando seu pico de iluminação por volta das 20h13 (horário de Brasília).
A combinação da proximidade lunar com o efeito da “ilusão lunar”, que faz o astro parecer ainda maior quando está perto do horizonte, proporcionou imagens deslumbrantes.
No entanto, para alguns entusiastas da fotografia, o momento ideal de captura impôs desafios. O fotógrafo e repórter fotográfico, André Palmeira, relatou a dificuldade em registrar a Superlua em seu melhor ângulo:
“Fiz o possível para fotografar a superlua no seu melhor horário que era entre as 18h as 19h, mas não consegui. Só consegui um pouco mais tarde. Agora, outra Lua dessa só em 2042.”
A observação de Palmeira sobre a espera de quase três décadas refere-se a um ciclo de superluas com aproximação mais extrema, que são particularmente raras. Embora as superluas sejam relativamente frequentes (com a próxima prevista para janeiro de 2026, por exemplo), aquelas consideradas “autênticas” por critérios mais restritivos, como a que marcou o final de 2025, trazem uma beleza e raridade que justificam a frustração do registro perdido.
A “Lua Fria” de dezembro encerra o ciclo de superluas de 2025, oferecendo aos amantes da astronomia e do céu noturno um último vislumbre majestoso antes do início de um novo calendário lunar. O fenômeno não é apenas um deleite visual, mas também um lembrete fascinante da dança cósmica entre a Terra e a Lua.
