Prestes a completar dois meses de lançamento, o Circuito Câmara já recebeu mais de 200 pessoas, entre estudantes de escolas municipais, grupos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos, universitários e outros públicos interessados em conhecer mais sobre o Poder Legislativo de Maceió.

Nesta quinta-feira, ocorreu mais uma edição do programa, com uma turma do 7º ano da Escola Municipal Jaime Miranda. Meninos e meninas entre 11 e 14 anos de idade puderam aprender sobre cidadania, política, o papel do vereador e a diferença entre ele e o prefeito da cidade.

O estudante Miguel Rezende já chegou à Câmara sabendo um pouco do que faz o Poder Legislativo. Ele disse que cabe aos vereadores debater sobre os problemas do município e visitar as UPAs e as escolas para saber como está o desempenho de cada uma das instituições. Mesmo assim, quer saber mais.

“A gente está aprendendo coisas novas e quer aprender muito mais”, disse. Se pretende ser vereador um dia, ele não tem certeza, mas sabe pelo que vai trabalhar. “Pela igualdade e pelas coisas certas. Melhorar os lugares e ajudar as famílias e as pessoas carentes”, afirmou.

O Circuito Câmara foi idealizado pelo presidente da Casa, vereador Chico Filho, e colocado em prática por meio da Escola do Legislativo. Para o coordenador, Rodolfo Barros, é satisfatório ver o sucesso do programa. A expectativa é chegar a 500 participantes até o final deste ano. “A gente tem recebido quase semanalmente grupos da sociedade, que vêm conhecer um pouco da rotina da Câmara Municipal, do papel dos vereadores e do quão importante é o Poder Legislativo”, destacou.

A professora de língua portuguesa, Rosiane Souza, avalia que a visita ajuda a dinamizar os estudos da turma e proporciona uma vivência sobre a política. Para o professor de matemática, Fernando Menezes, o momento de aprender mais sobre cidadania é agora. “Todo cidadão precisa saber o que os vereadores fazem, quais são as atribuições de cada poder. Precisa entender que o Poder Legislativo trabalha com leis, com fiscalização, rege a vida do cidadão no final das contas. E isso deve começar desde pequenininho, desde o jardim de infância”, pontua.