Integração sensorial e brincadeiras são ferramentas essenciais no tratamento de pessoas com autismo

A utilização de técnicas como o uso de objetos táteis, luzes coloridas, sons suaves e aromas agradáveis, possibilitam a criação de um ambiente terapêutico seguro e acolhedor

Assessoria De Comunicação / Myla Fernandes

Integração sensorial e brincadeiras são ferramentas essenciais no tratamento de pessoas com autismo

O autismo é um transtorno neurológico complexo, que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento das pessoas. No entanto, cada indivíduo autista é único e tem necessidades específicas de tratamento. Nesse contexto, o uso de ferramentas como a integração sensorial realizada pelo terapeuta ocupacional, além de brincadeiras que são desenvolvidas durante um tratamento multidisciplinar tem se mostrado de extrema importância para ajudar no desenvolvimento e aprimoramento das habilidades sociais e emocionais dessas pessoas.

O neuropediatra e diretor do Centro Especializado em Transtorno de Espectro Autista (Cetea), Dr. Rodrigo Araújo, destaca que a estimulação sensorial oferece estímulos específicos aos diferentes sentidos – como tato, visão, audição e olfato – proporcionando um ambiente rico em sensações e experiências. Essas terapias ajudam as pessoas autistas a lidar com a sensibilidade sensorial, que muitas vezes é prejudicada. O trabalho de integração sensorial desenvolvido pelo terapeuta ocupacional também pode auxiliar no desenvolvimento de habilidades motoras. A utilização de técnicas como o uso de objetos táteis, luzes coloridas, sons suaves e aromas agradáveis, possibilitam a criação de um ambiente terapêutico seguro e acolhedor, onde o indivíduo autista pode explorar e aprender de maneira adequada às suas necessidades.

“Além das estimulações sensoriais, as brincadeiras também representam uma importante ferramenta no tratamento de autismo. Brincar é uma atividade natural e prazerosa para as crianças e adultos, sendo uma forma de estimular o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e cognitivas. Para as pessoas autistas, o ato de brincar pode ser desafiador, pois muitas vezes enfrentam dificuldades na interação social e na comunicação. Por isso, é essencial adaptar as brincadeiras para que sejam atraentes e significativas para elas, respeitando suas particularidades e estimulando suas habilidades”, ressaltou o neuropediatra, que ainda explicou que o tratamento traz resultados positivos para os autistas.

“O uso de ferramentas como estimulação sensorial e brincadeiras no tratamento de pessoas autistas têm mostrado resultados positivos. Elas contribuem para reduzir a ansiedade, melhorar a concentração, estimular a interação social, favorecer a comunicação e desenvolver habilidades motoras e cognitivas. Além disso, essas práticas terapêuticas proporcionam momentos de prazer, expressão e autonomia para as pessoas autistas, promovendo um maior bem-estar emocional e uma melhor qualidade de vida. Portanto, é fundamental que essas ferramentas sejam integradas nos programas de tratamento e intervenção para trazer benefícios significativos às pessoas com autismo”, concluiu.

Sobre o Cetea:
O primeiro Centro Especializado em Transtorno de Espectro Autista (CETEA) será inaugurado em Maceió – Alagoas. Uma clínica com estrutura de primeiro  mundo, com tratamento terapêutico apropriado, com horários especiais, onde o paciente terá acesso a psicólogo, fonoaudiólogo e terapia ocupacional, psicomotricista, além de ter acompanhamento destes profissionais tanto na escola  como em sua casa, interagindo com os pais, para que eles possam acompanhar  a evolução  da criança e poder tirar dúvidas.  Os psicólogos trabalham a ciência ABA. Os fonoaudiólogos do CETEA têm habilitação em PROMPT, pois a qualidade no fornecimento das terapias é o pilar.

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