O Google Play é inundado com milhares de aplicativos maliciosos

Google Play é utilizado por mais de 2 bilhões de pessoas, mas pode disponibilizar aplicativos maliciosos que invadem a privacidade dos usuários.

O Google Play é inundado com milhares de aplicativos maliciosos

O Google Play é utilizado por milhões de pessoas ao redor do mundo para baixar aplicativos que são usados, principalmente, nos smartphones. A oferta de apps é enorme e os desenvolvedores que os elaboram não param de surgir.

A grande questão tem sido identificar quais são os aplicativos que não oferecem nenhum tipo de risco, uma vez que pesquisadores detectaram mais de 440 milhões de downloads de programas maliciosos que estão bem disfarçados.
Eles continuavam disponíveis porque não eram detectados pelas redes de segurança do Android, uma vez que os problemas estavam muito bem escondidos em seus códigos.

Para tentar dificultar a identificação, muitos deles funcionavam corretamente por alguns dias e somente após cerca de duas semanas é que começavam a se manifestar, por exemplo, exibindo propagandas indesejáveis que atrapalhavam a utilização do aparelho.

Uma boa parte dos aplicativos maliciosos do Google Play estavam disfarçados em versões genéricas de outros bastante conhecidos.

Dentre os problemas mais comuns entre eles estavam a exibição de anúncios não autorizados, propagandas pornográficas para menores de idade e malwares que poderiam comprometer a segurança acessando dados sigilosos do celular.

Muitos deles dificultavam a sua localização ao ficar escondido na lista de aplicativos e isso fazia com que os usuários os esquecessem e não os removessem. Enquanto isso, eles roubavam os dados.

Google Play contornando o problema

Os aplicativos maliciosos são uma grande preocupação dos usuários, mas o Google Play já vê de forma positiva a diminuição dos downloads deles. De 2017 para 2018, houve um aumento de 0,02% na baixa de aplicativos considerados ameaçadores.

Apesar do crescimento, a empresa diz que esses dados não são preocupantes e são apenas aparentes, uma vez que o número de cliques em anúncios fraudulentos diminuiu cerca de 31%.

Para tentar proteger os mais de 2 bilhões de usuários do Google Play, em 2017 teve o lançamento do Google Play Protect, que analisava diariamente mais de 500 mil aplicativos.

Ele foi capaz de reduzir o número de PHAs (Aplicativos potencialmente ameaçadores) de 0,56% para 0,45% em apenas um ano, evitando o download de 1,6 milhões de malwares.

Como proteger os smartphones

Apesar do todos os esforços para que os aplicativos maliciosos sejam bloqueados no Google Play e que eles não tragam danos aos usuários, os esforços ainda precisam continuar.

É preciso que quem está utilizando os aparelhos também se proteja de alguma forma, não contando apenas com os recursos disponíveis pela loja.

Tenha um antivírus

O antivírus pode ajudar a detectar a presença de aplicativos maliciosos instalados no aparelho ou bloquear a instalação desses ao perceber alguma irregularidade.

É possível optar por boas versões gratuitas, entretanto, quem busca recursos adicionais tem à disposição versões pagas.

Verifique a autenticidade

Existem muitos aplicativos que se disfarçam de outros conhecidos e, ao serem baixados, infestam o smartphone.

Sempre se certifique que está baixando o app correto, confira o nome utilizado, desenvolvedor e os comentários dos usuários.

Em caso de dúvida se é uma imitação ou qualquer outra irregularidade, a recomendação é não fazer o download.

Confira a lista de permissões

Os aplicativos podem solicitar permissões para que possam ter um bom funcionamento no aparelho, porém, algumas podem não ter relação com ao aplicativo e devem ser consideradas suspeitas. Por exemplo, um app de emojis não precisaria visualizar os seus dados pessoais.
Analise a lista de permissões e veja se não há indícios de que pode haver roubo de informações ou uso inadequado delas.

Use uma conexão segura

A rede pública de Wi-fi já oferece riscos pode se tratar de uma rede aberta e que de alguma maneira pode deixar os dados desprotegidos.
A recomendação é que isso sempre seja feito por uma rede privada e para quem deseja economizar os dados móveis, pode optar pelo Wi-fi.
Usar o VPN para ter uma proteção extra é outra maneira de ter uma barreira contra a invasão de privacidade e roubo de dados.

Existem aplicativos VPN gratuitos, porém, nem sempre eles funcionam corretamente ou podem fazer exatamente o oposto do que é proposto.
Como as pessoas acham que estão protegidas, eles agem de forma maliciosa e registram toda a navegação do usuário ao invés de torná-la oculta. Nesse caso é melhor optar por um VPN pago, no qual a segurança é garantida.
O Google Play é um dos principais meios utilizados para fazer download de aplicativos e a atenção com ele deve ser constante, mesmo a empresa adotando medidas protetivas.
É importante que os usuários se protejam com recursos que evitem roubo de dados e monitoramento das atividades e saibam diferenciar os apps verdadeiros dos maliciosos.

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