A informação consta no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 13 de dezembro. De acordo com a publicação, a roda-gigante é um equipamento de entretenimento na orla de Maceió, localizado na intersecção entre as praias da Ponta Verde e Pajuçara. Ainda segundo a publicação, a medida tem prazo de validade de dois anos.

Apesar de ainda não ter data para início da construção, o equipamento já está sendo bem visto entre os maceioenses. “Hoje em dia, tudo é ponto instagramável. Então, será uma oportunidade interessante para que mais turistas venham aqui e não queiram conhecer apenas por isso, mas também por isso. Mais um atrativo, para que muitos turistas venham para cá”, disse a militar Viviane Nascimento.

O vendedor Josivaldo Manoel viu a notícia no Instagram e também aprovou a ideia. “Acho que o prefeito está copiando de outros lugares, mas é mais uma atração para o turismo. Tudo que for atrativo para o turismo é bom”, afirmou.

A cozinheira Fernanda Lina ainda não estava sabendo do novo equipamento, mas também avalia como positivo para Maceió. “Não fiquei sabendo, mas acho que a ideia é maravilhosa para trazer mais turistas e mais dinheiro para o estado. Então, pra mim, é super válido, acho bem legal. Se com a cadeira gigante já é muita gente, imagine com a roda-gigante”, disse.

Segundo a superintendente do Maceió Convention & Visitors Bureau, Danielle Novis, o trade turístico é extremamente favorável a qualquer equipamento turístico, mas também é a favor da oferta descentralizada da atividade turística.

“Não só a roda-gigante, mas também qualquer equipamento turístico, que venha agregar valor à cidade de Maceió e descentralizar a atividade turística. A gente coloca essa necessidade de diversificação da oferta, descentralizando a atividade turística para outros polos, porque a região onde foi mencionada ser colocada é uma região já muito adensada, a gente já tem o marco dos Corais, que por si só já é um atrativo imenso. Então, a gente se preocupa justamente com a descentralização”, contou.

Novis citou ainda como exemplo as rodas-gigantes já instaladas em outros lugares do Brasil. “Se observar os modelos de negócios das rodas-gigantes já instaladas no Brasil, a exemplo da roda-gigante do Rio de Janeiro, a de Balneário Camboriú e até mesmo a de São Paulo, que é a mais recente, todas estão alocadas em áreas que ainda não são consolidadas turisticamente justamente com o propósito que isso venha a ser um alavancador de fluxo e novos negócios no entorno desses equipamentos”, ressaltou.

Ainda de acordo com a superintendente do Maceió Convention & Visitors Bureau, o trade turístico gostaria de ter a oportunidade de fazer parte do processo de instalação do equipamento.

“O setor de turismo é um dos setores de maior crescimento e desenvolvimento aqui no estado, de maior geração de emprego, ocupação e renda, arrecadação de impostos, e a gente se preocupa muito com o crescimento e desenvolvimento da cidade, até porque os nossos negócios fazem parte disso. E diálogo com o setor produtivo é sempre muito importante, porque a gente se considera e se entende como copartícipe. A gente quer colaborar, a gente quer cada vez mais estreitar essa relação com o poder público, para que a gente possa colaborar e contribuir sempre com uma melhoria da cidade de Maceió e de outros destinos onde hajam negócios e oportunidades para o desenvolvimento do turismo”, finalizou.