UNINASSAU recebe evento gastronômico sobre cactos

O projeto é uma parceria da Instituição com o Instituto Gastrotinga

Assessoria de Comunicação / Breeno Leal

UNINASSAU recebe evento gastronômico sobre cactos

A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em Maceió, em parceria com o Instituto Gastrotinga, realiza nos dias 23, 25 e 26 o evento Cozinha Que Transforma. O objetivo geral é arrecadar recursos para a construção da Escola de Arte e Cultura Alimentar, na divisa entre Sergipe, Alagoas e Bahia.

 De acordo com o aluno de Gastronomia da UNINASSAU e criador do Instituto, Timóteo Domingos, o objetivo da escola é disseminar conhecimento a respeito do bioma nativo. “Queremos apresentar técnicas, outras culturas alimentares e conhecimento para jovens e adultos da região, buscando melhorar a qualidade do profissional e inserir comunidade no mercado.  Nossa missão é mostrar que é possível que esse conhecimento científico chegue nas comunidades rurais para ser agregado ao conhecimento popular já utilizado há séculos”, explica ele.
No dia 23, a partir das 14h, nos laboratórios de Gastronomia da unidade Ponta Verde da UNINASSAU Maceió, acontece uma aula prática com cactos como ingredientes. Timóteo Domingos ministrará a aula.
O coordenador de Gastronomia da UNINASSAU, Antônio Mendes, frisa a importância da parceria. “É a UNINASSAU dando sua contribuição para esse projeto social que iniciou do sonho do Timóteo, com a construção dessa escola. Nós percebemos que essa inciativa pode ser no futuro algo que transformará a vida de várias pessoas, então estamos juntos nesse primeiro passo com a expectativa de ver no futuro esse projeto se realizando”, conta.
Seguindo com a programação do evento, no dia 26, o Restaurante Divina Gula abre as portas para um jantar com pratos com pelo menos um tipo de cacto. Já no dia 26, também às 20h, acontece o encerramento do evento no bar da fábrica da cerveja alagoana Caatinga Rocks, que lança uma cerveja com cactos. “Não existia cerveja com cactos e essa tem três espécies, duas nativas e a palma, que não é nativa, mas é cultivada no Brasil há muitos anos”, conta Timóteo.
GASTROTINGA
O trabalho desenvolvido pelo instituto é de pesquisa e testes, principalmente voltado ao formato de cultivo de cactáceas, que é algo que não existia. “Não falamos só sobre o consumo, mas buscamos entender qual o processo ideal, desde o manejo do solo até a retirada do espinho e a colheita. É preciso entender todo esse processo para que o consumo não venha atingir diretamente a flora, fazendo com que alguma espécie entre em extinção. A pesquisa também envolve o potencial nutritivo e a questão de análise toxicológica, que é muito importante”, salienta Timóteo.
O objetivo da escola, de acordo com o criador do instituto, é levar para o mundo e para as comunidades o resultado de pesquisas, além de entender como a comunidade pode ajudar na produção. A arrecadação de verba para a construção está acontecendo por estado, começando em Aracaju, passando por Maceió e seguindo para mais 10 estados.
O cacto, de acordo com o coordenador Antônio Mendes, ainda é muito estigmatizado. “Acaba que ficamos com o estigma que cacto é comida de bicho, e um dos objetivos do Gastrotinga é quebrar essas barreiras e mostrar o contrário, que pode ser utilizado na alimentação humana, que tem um potencial nutricional muito grande e, além disso, com a utilização de técnicas corretas é possível produzir um alimento muito gostoso.
Para se inscrever na aula do dia 23 e obter informações sobre os outros dias é possível entrar em contato pelo telefone e WhatsApp (82) 99817-3332.

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