VACINA: UMA LACTANTE PROTEGE DOIS – Movimento Lactantes pela Vacina

O movimento em defesa da vacinação de mães lactantes com e sem comorbidades foi criado no mês de Maio e tem ganhado força em todo o país.

Assessoria de Comunicação / Lis Nunes

VACINA: UMA LACTANTE PROTEGE DOIS – Movimento Lactantes pela Vacina

Desde o dia 7 de maio, o movimento em prol da vacinação de mães lactantes que teve início em Salvador, ganhou força e adesão de mais apoiadores em outros estados. A mobilização que se ampliou nacionalmente com o título “Lactantes pela Vacina”, atualmente tem cobertura nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Tocantins, Pará, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Pernambuco, Acre, Minas Gerais, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Alagoas, Espírito Santo, Sergipe e Rondônia.

Entre as ações já realizadas estão diálogos com políticos, petições onlines, e envios de cartas abertas aos Governadores e Secretários de Saúde dos respectivos estados. Além disso, um mamaço virtual foi realizado no dia 23 de maio, onde centenas de mulheres postaram fotos nas redes sociais amamentando seus filhos e reivindicando prioridade na fila de vacinação com as hashtags #lactantespelavacina #imunizamama #vacina1protege2.

Cientificamente comprovado #1vacinaprotege2

A mobilização utiliza-se dos últimos estudos desenvolvidos e através desses dados científicos e recomendações de órgãos como Organização Mundial da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria o movimento justifica sua pauta em função da alta mortalidade materna e de bebês no país e da contraindicação do uso de máscara por bebês menores de 2 anos. Tornando o grupo mais vulnerável ao contágio e também vetores de transmissão.

A transmissão dos anticorpos se dá através da imunização materna e a estratégia de aceleração da imunização coletiva pela proteção de duas ou mais pessoas (em casos de mães que amamentam mais filhos) com uma única dose da vacina. Esse é um fator que também se mostra favorável ao pleito.

O movimento já trouxe diversos parlamentares, gestores, influencers e outras figuras públicas a pautar a demanda de forma positiva, se colocando a favor. Em Salvador já foi iniciada a vacinação de lactantes sem comorbidades de bebês até 12 meses, mas a luta segue na busca da inclusão da faixa etária mais ampla.

Atualmente, foi despachado um projeto de Lei PL 1865/2021 de autoria do Deputado Federal Alexandre Padilha que solicita que lactantes sem comorbidades que amamentam sem idade definida sejam incluídas no Plano Nacional de Imunização.

Confira como anda o movimento pelo país
No total, 22 estados já aderiram ao movimento. E seguem com petições online, para que sirva de termômetro da opinião pública, sendo um difusor do manifesto social de mães lactantes no país.

EM ALAGOAS

Aqui no Estado, o Lactantes pela Vacina teve início no último dia 17/05, liderado pela jornalista e mãe, Lis Nunes e pela mãe Thaís Chagas. Unindo forças ao movimento nacional, que já conta com mais de 50 mil mães se mobilizando pela causa. Por aqui, o Lactantes pela Vacina já conta com quase 2 mil mulheres que amamentam e que estão fortalecendo os grupos de mobilização.

A grande mobilização utiliza-se dos últimos estudos desenvolvidos e através desses dados científicos e recomendações de órgãos como Organização Mundial da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria o movimento justifica sua pauta em função da alta mortalidade materna e de bebês no país e da contraindicação do uso de máscara por bebês menores de 2 anos.

Tornando o grupo mais vulnerável ao contágio e também vetores de transmissão. 

A transmissão dos anticorpos se dá através da imunização materna e a estratégia de aceleração da imunização coletiva pela proteção de duas ou mais pessoas (em casos de mães que amamentam mais filhos) com uma única dose da vacina. Esse é um fator que também se mostra favorável ao pleito.

Formado por mães lactantes, o movimento tem feito diversas ações a fim de captar apoios das entidades responsáveis. Entre as ações já realizadas estão diálogos com políticos, petições onlines, e envios de cartas abertas aos Governadores e Secretários de Saúde. Aqui em Alagoas, nós já conseguimos mobilizar parte dos parlamentares e receber o apoio de todos eles.

Vacinar a mãe lactante é proteger duas ou mais pessoas!

Mais de 1.300 bebês, com idade até 1 ano, morreram em decorrência da Covid-19 no Brasil. Temos uma das taxas mais altas de mortes de bebês no mundo, vítimas do Coronavírus.

Bebês não podem usar máscaras pelo risco de sufocamento. Muitas mães tiveram que voltar a trabalhar fora de casa, deixando seus bebês em creches ou familiares, onde eles ficam expostos. Uma mãe vacinada pode salvar mais vidas, principalmente se for doadora de leite materno.

Diante disso, ressalta-se que, pesquisas desenvolvidas ao longo do ano de 20201, com lactantes que tomaram vacina de mRNA (Moderna e Pfizer), comprovam que os anticorpos da mãe vacinada são transmitidos ao bebê através do leite materno sem riscos para o lactente, o que garante a imunização de duas pessoas a partir de uma única dose de vacina. Essa se mostra uma estratégia de imunização eficiente e econômica, além de estar associada a uma política pública de incentivo ao aleitamento materno, cuja média de tempo no Brasil é de apenas 54 dias, ainda que a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconize o aleitamento até pelo menos dois anos.

Uma luta de mãe pra mãe. 

Publicidade

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Publicidade

Agenda