Recrutadores desistem de candidatos por causa das redes sociais

Seus posts nas redes sociais podem fazer com que você seja descartado daquela vaga de emprego que tanto queria. Isso porque segundo uma pesquisa realizada pela CareerBuilder, mais empresas nos EUA estão desistindo de contratar candidatos devido ao conteúdo publicado em seus perfis. Segundo o estudo, 43% das empresas têm usado as redes sociais para pesquisar sobre […]

Recrutadores desistem de candidatos por causa das redes sociais

Seus posts nas redes sociais podem fazer com que você seja descartado daquela vaga de emprego que tanto queria. Isso porque segundo uma pesquisa realizada pela CareerBuilder, mais empresas nos EUA estão desistindo de contratar candidatos devido ao conteúdo publicado em seus perfis.

Segundo o estudo, 43% das empresas têm usado as redes sociais para pesquisar sobre candidatos. 51% delas afirmaram que já desistiram de uma contratação devido ao conteúdo que o candidato postava em sua página. A porcentagem era de 43% no ano passado e de apenas 34% em 2012.

De acordo com a pesquisa da CareerBuilder, as razões que mais levaram as companhias a desistir de candidatos foram posts com informações ou fotografias provocativas e inapropriadas (46%), postagens em que o candidato está bebendo ou usando drogas (41%) e até mesmo mensagens em que falam mal de antigos trabalhos (36%).

Por outro lado, um terço (33%) dos recrutadores que pesquisam sobre candidatos nas redes sociais afirmam que já ficaram mais propensos a contratar profissionais baseados em seus perfis, sendo que 23% afirmaram ter encontrado informações que os levaram efetivamente à contratação.

Informação demais

Outro fato interessante é a quantidade de informações bem “reveladoras” encontradas pelos empregadores, como perfis em que o candidato inclui links para serviço de acompanhante, foto de ordem de prisão, vídeo de exercício com idosas e até resultado de exame odontógico. Por isso, é preciso tomar cuidado com a quantidade de coisas que você realmente deseja tornar públicas nas redes.

A solução para quem usa esse tipo de serviço é tornar algumas publicações privadas, para que só amigos ou alguns contatos as vejam. Foi o que fizeram 47% dos trabalhadores entrevistados na pesquisa, que costumam compartilhar posts apenas com amigos e família. Outros 41% deixam seus perfis em modo privado, e 18% mantêm um perfil profissional e outro para trabalho.

O cuidado com a atividade nas redes não vale apenas para quem está procurando emprego: muitas empresas podem punir funcionários por postarem conteúdos indevidos nas redes sociais, como reclamações ou informações sigilosas. 

Contratações pelas redes sociais

Além de querer saber mais sobre um candidato durante o processo seletivo, as empresas estão de olho em potenciais candidatos pela web.

Segundo pesquisa da Jobvite de 2013, 94% das empresas usam ou planejam usar as redes sociais para recrutar talentos. Além disso, 78% dos recrutadores afirmam já ter contratado pelas redes sociais. O LinkedIn continua sendo a rede mais utilizada pelas companhias para preencher vagas, sendo responsável por 92% das mediações, seguido pelo Facebook (25%) e Twitter (14%).

Para ficar no radar das empresas e não deixar passar mais nenhuma boa oportunidade de trabalho, é recomendável criar um perfil em redes sociais para profissionais, agregar conteúdos interessantes nas páginas das companhias e, claro, deixar de postar fotos que revelem comportamentos condenáveis.

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